Migrar um site pode parecer só uma troca de endereço digital, mas cada detalhe conta. Quando os erros comuns em migração de sites acontecem, o resultado é doloroso: queda brusca de tráfego orgânico, páginas sumindo do Google e posições preciosas sendo entregues para a concorrência.
A boa notícia? Com um checklist bem feito, ferramentas certas e atenção ao SEO técnico, você consegue atravessar essa fase sem dores de cabeça. A migração não precisa ser sinônimo de prejuízo, mas exige organização.
Aqui você vai encontrar:
- Os principais erros em migração de sites que destroem rankings;
- O impacto de cada falha para o SEO e como evitar;
- Dicas práticas para manter autoridade, redirecionamentos e indexação em ordem;
- Um checklist testado por especialistas para guiar seu processo.
Se você já pensou em mudar de domínio, migrar para outro CMS como WordPress, trocar de servidor ou redesenhar sua estrutura, este conteúdo é para você. Ao longo do artigo, vamos detalhar cada risco e mostrar como proteger o que mais importa: seu tráfego e a visibilidade do seu negócio no Google.
Principais tipos de migração de sites
Migrar um site pode acontecer por diferentes motivos. Cada tipo de migração exige cuidados específicos para não comprometer o SEO:
Mudança de domínio
Ex.: de minhaloja.com para minhaloja.com.br.
O risco está em não configurar corretamente os redirecionamentos 301, causando perda de autoridade de backlinks.
Alteração de CMS (plataforma)
Ex.: sair de Wix para WordPress, ou Magento para Shopify.
A armadilha é não considerar diferenças de estrutura de URLs e tags técnicas.
Redesign ou reestruturação
Ex.: quando o site ganha novo layout e navegação.
A experiência do usuário melhora, mas links internos esquecidos fazem o ranqueamento cair.
Mudança de servidor/infraestrutura
Ex.: trocar de hospedagem ou migrar para servidor dedicado.
O perigo está no tempo de carregamento e na configuração incorreta de DNS.
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Erros comuns em migração de sites
1. Não mapear todas as URLs antes da migração
Sem inventário completo, muitas páginas antigas ficam sem redirecionamento e geram erros 404.
Solução: use Screaming Frog ou Ahrefs para criar planilha de URLs antigas x novas.
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2. Esquecer os redirecionamentos 301
Trocar URLs sem 301 é como mudar de casa e não deixar aviso de novo endereço.
Solução: aplique 301 permanentes em todas as páginas importantes. Você pode fazer isso usando um plugin para sites wordpres ou até mesmo dentro da sua hospedagem.
3. Usar 302 no lugar de 301
O 302 indica “mudança temporária” e não transfere autoridade.
Solução: use 301 para mudanças permanentes.
4. Deixar o ambiente de testes indexável
O Google pode indexar duas versões do site, gerando conteúdo duplicado.
Solução: bloqueie o staging com robots.txt ou noindex.
5. Não atualizar sitemaps e robots.txt
Se o sitemap aponta para URLs antigas, o Google rastreia páginas inexistentes.
Solução: revise o sitemap XML e envie novamente pelo Google Search Console.
6. Esquecer das tags canônicas
Canônicos quebrados ou apontando para URLs antigas confundem mecanismos de busca.
Solução: atualize todas as tags canônicas para refletirem a nova estrutura.
7. Não monitorar o tráfego após a migração
Solução: configure Google Analytics e Search Console para comparar métricas antes e depois da migração.
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8. Não revisar links internos
Links antigos podem apontar para URLs inexistentes, prejudicando SEO e UX.
Solução: use crawlers ou plugins para atualizar todos os links internos.
Erros Comuns em inkagem Interna
9. Esquecer de atualizar backlinks externos
Perde autoridade e tráfego se parceiros apontarem para URLs antigas.
Solução: comunique parceiros ou use outreach para atualizar links importantes.
10. Ignorar performance e velocidade do site
Um site lento prejudica ranqueamento e experiência do usuário.
Solução: teste velocidade (PageSpeed Insights, GTmetrix) e otimize imagens, scripts e servidor.
11. Não testar antes da migração completa
Solução: use staging idêntico à produção e teste redirecionamentos, links, scripts e formulários.
12. Não ter um plano de comunicação
Solução: avise clientes e visitantes sobre a migração via newsletter, banners ou post no blog.
Boas práticas para uma migração segura
- Planejamento detalhado: liste URLs, redirecionamentos e arquivos importantes; defina responsáveis e prazos.
- Testes constantes: bloqueie o staging do Google (noindex) e teste tudo.
- Monitoramento pós-migração: acompanhe Google Analytics, Search Console e rankings; corrija erros rapidamente.
Checklist para migração de sites simples e prática
Abaixo você encontra um checklist para migração de sites, siga passo a passo desse checklist para garantir que você tenha uma aplicação segura na sua migração de sites evitando que perda tráfego e autoridade.
Conclusão
Evitar erros comuns em migração de sites exige planejamento, atenção e monitoramento. Seguindo o checklist de SEO, cuidando de redirecionamentos e observando métricas, é possível migrar sem perder tráfego ou posições no Google.
Se quiser garantir que sua migração seja segura, conte com especialistas em SEO técnico para revisar seu plano.
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